Desde que a Cassi anunciou a redefinição da lista de materiais e medicamentos abonáveis (LIMACA), centenas de associados passaram a entrar em contato com a ANABB demonstrando preocupação com a redução no fornecimento de medicamentos.
Antes de adotar qualquer conduta em relação ao assunto, a Associação enviou uma carta para a Cassi, no dia 22/01/2020, solicitando uma reunião com a Diretoria da entidade. O pedido da ANABB foi aceito e o encontro aconteceu no dia 24/01/2020, com a participação do presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto; da vice-presidente Administrativa e Financeira, Graça Machado; do presidente da Cassi, Dênis Corrêa; do Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, Luiz Satoru, e técnicos da sua área.Na reunião, a ANABB expôs a preocupação dos associados que utilizam o Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), desde que ele foi criado para o tratamento de doenças crônicas.
A maioria dos beneficiários do PAF estão aflitos, pois houve drástica redução no número de patologias e de medicamentos contemplados no PAF, sem uma prévia comunicação com os associados. Esses associados temem que apenas serão informados da situação quando solicitarem novas autorizações para a Caixa de Assistência.Sobre a redução do número de patologias contempladas, a Cassi explicou que houve uma redefinição da essência do PAF, que passou a tratar/analisar a doença, desvinculando a ideia que “existe uma farmácia à disposição do associado”.
O trecho está entre aspas, pois foi o termo utilizado pela equipe da Cassi.
A ANABB também questionou sobre a substituição dos medicamentos que foram reduzidos. É importante que a Caixa de Assistência informe quantos medicamentos não terão substituição, quantos beneficiários foram prejudicados com os medicamentos que não têm substitutos e apresente a lista de materiais e medicamentos abonáveis, sem as modificações que foram realizadas.
A ANABB deixou um apelo à Cassi sobre a importância de se rever a lista de patologias e medicamentos, e chamou a atenção ao fato de que diversos associados estão manifestando desejo de ajuizar de ação judicial, alegando que não conseguem arcar com os custos de medicamentos.
A Cassi se comprometeu em fornecer esclarecimentos sobre as perguntas da ANABB, porém, até o momento, não obtivemos respostas e os associados continuam preocupados sobre o futuro e se ficarão sem medicamento para suas enfermidades.
Fonte da matéria: https://bit.ly/2u0P12q